Anitta: as lições da Patroa sobre gestão de marca e tecnologia

Dá uma paradinha, senta, senta, senta e pre-para para se envolver com esse conteúdo cheio de dicas malandras e entenda a relação delas com a Brandtech

A menos que você tenha vivido em um abrigo nuclear sem internet, TV ou rádio nos últimos dez anos, certamente sabe quem é a Anitta, a artista que emplacou hits e dancinhas ao redor do mundo e que voltou aos holofotes ao ser anunciada como nova embaixadora global da Nubank. E apesar dos haters, não existe afirmação mais injusta do que a de que a cantora é apenas uma mulher bonita que sabe dançar.

Anitta dança e canta muito, mas também estuda marketing desde os 16 anos, é formada em Administração, investidora de inúmeros segmentos em ascensão no mercado e uma empresária de mão cheia quando o assunto é analisar cenários e propor estratégias para potencializar a própria carreira.

E ainda maior do que a pessoa, a marca Anitta se consolidou como uma das mais relevantes da indústria fonográfica atual. Então, dá uma paradinha, senta, senta, senta e pre-para para se envolver com esse conteúdo cheio de dicas malandras que podemos aprender com as estratégias da Patroa e como elas se relacionam com a metodologia Brandtech.

Um CheckMate no jogo para conquistar o consumidor global

Uma coisa que a pandemia deixou clara é que as fronteiras existem somente na nossa cabeça. E esse pensamento vale tanto para a cooperação internacional necessária para o combate à Covid-19, quanto para o mundo dos negócios. 

Com a derrubada de vez das barreiras do mundo físico em benefício do pensamento hiperconectado e global mediado pela tecnologia, empresas grandes que não pensarem em atingir um público global estão condenadas a cair no esquecimento. 

Mas muito antes do Coronavírus dar as caras, esse pensamento já estava consolidado para Anitta em 2017. Após inúmeros estudos do mercado fonográfico, a cantora elaborou o “CheckMate”, projeto focado na internacionalização da sua carreira e que lançou quatro músicas inéditas com um curto intervalo de um mês entre cada uma delas.

A estratégia fica clara desde a escolha do nome, que é inteligível em praticamente qualquer lugar do mundo, a produção de videoclipes para todas as músicas, pensando em lançamentos relevantes, principalmente no Youtube e no Spotify, as letras em diferentes idiomas e a presença de feats com artistas relevantes no cenário internacional.

Os resultados? Um crescimento absurdo da relevância de sua marca no meio fonográfico e um terreno pronto para chegada do que viria a ser o maior sucesso da sua carreira.

Como Envolver o mundo todo com estratégia de dados e estudo de mercado

A coreografia sensual e o ritmo de “Envolver” pegou o mundo todo de assalto e colocou  Anitta como Top 1 do Spotify em março deste ano, feito inédito entre artistas solo da América Latina, reconhecido pelo Guiness Book. 

Conforme já revelado pela cantora em inúmeras entrevistas, tudo foi feito depois de muito estudo de mercado e uma minuciosa análise de dados. Porém, enfrentou resistência da gravadora e de outros grandes artistas, por isso a música não tem feat. Mesmo assim, o apoio que faltou dentro da indústria fonográfica veio multiplicado muitas vezes pela audiência já conquistada pela cantora e pelo impacto do lançamento nas redes sociais.  

A chave do sucesso está no efeito viral proporcionado pelos fãs brasileiros (a Gabi Tomás aqui da GH ouviu milhares de vezes) e no clipe dirigido pela própria Anitta, um convite a replicar a dancinha que se tornou um dos desafios mais populares do TikTok neste ano, conhecido como “El Paso de Anitta”. Com a plataforma chinesa atingindo a marca de 1 bilhão de usuários ativos por mês no ano passado, esse efeito multiplica instantaneamente a quantidade de pontos de contato com a marca da cantora.

Enquanto escrevia este artigo, o vídeo oficial ainda figurava na 19º posição global entre os mais relevantes de música do Youtube, mesmo oito meses após seu lançamento. 

Beleza, “Envolver” conquistou o mundo físico, mas isso é suficiente para sustentar a relevância de uma marca? Com certeza não.

Saiba mais sobre estratégia de dados neste artigo

Bang! – Um tiro certo no Metaverso

Assim como Anitta, o Metaverso também está na boca – ou na estratégia – do povo. Portanto, não há dúvidas de que o futuro está no mundo virtual, conforme explicamos neste outro artigo do nosso blog. Assim, conforme esse universo digital for crescendo, marcas que ignorarem o seu impacto podem cair no esquecimento.

Considerando esse impacto, a “Patroa”, personagem inspirada em Anitta, está disponível como personagem jogável no universo Free Fire desde o dia 02 de julho. Da mesma forma, a novidade conta com uma estratégia de marketing robusta, com lançamento de música nova, videoclipe e muita divulgação nas redes sociais.

A cantora e sua equipe participaram ativamente do processo criativo de construção da personagem e mesmo a escolha do jogo não foi por acaso. Free Fire é considerado o jogo mobile mais popular do Brasil e chegou a ter 150 milhões de jogadores diários em todo o mundo em 2021.

O Show das Poderosas aplicações e investimentos com impacto social

Conforme reforçamos sempre, o consumidor atual e, principalmente, o consumidor do futuro, cria relações com marcas que oferecem boas experiências e que estabelecem conexões emocionais, que possuem valores similares com os de sua ideia de mundo. Nessa perspectiva, Anitta dialoga, por exemplo, com o feminismo e o empoderamento da juventude periférica.

Entretanto, o fortalecimento da sua marca vai além disso. Através de seus múltiplos investimentos, a cantora fortalece seu compromisso com outras marcas de impacto na educação por exemplo, com um novo curso ministrado por ela na Faculdade Estácio, e com a causa animal, através da Fazendo Futuro, foodtech de produtos alimentares plant-based que já está presente em mais de 30 países e da qual a cantora se tornou acionista recentemente.

Mas o que isso tudo tem a ver com essa Paradinha chamada Brandtech?

Ainda que seu negócio não tenha absolutamente nenhuma relação com o meio musical ou mesmo com o mundo do entretenimento, o impacto de uma marca forte é indispensável para qualquer negócio que pretende permanecer relevante no seu meio. Se Anitta é hoje o nome mais claramente associável a música brasileira contemporânea, Amazon é sinônimo de e-commerce, Netflix de streaming de vídeo e, em segmentos B2B, Delloite de consultoria empresarial e McKinsey de pesquisas de mercado.

O que Anitta e essas empresas todas têm em comum é justamente isso: uma construção de marca inteligente e com uma relação intrínseca e complementar com a tecnologia em todos os pontos de contato possíveis. Essa é a essência da Metodologia Brandtech proposta pela GH em absolutamente todas as nossas entregas.

A partir da combinação desse pensamento com expertises específicas como conteúdo, design, performance, TI e conceitos como Growth Hacking e Agile Marketing, apoiamos nosso cliente a mapear públicos pensando no consumidor global, utilizar estratégias de dados, marcar presença no mundo digital e posicionar sua marca alinhada com os valores importantes para sua audiência.

Quer uma empresa relevante na construção do futuro? Então aposte na sua marca e no potencial dela. Afinal, se quiser jogar, tem que arriscar. Por isso, a dica é: conecte o melhor do seu propósito de marca com o melhor da tecnologia para ligar o Modo Turbo e transformar a sua marca em um negócio de sucesso, presente na vida do consumidor. 

Quer saber mais? Então confira os outros artigos da nossa série de conteúdos especiais sobre a metodologia Brandtech.

1 comment
  1. Parabéns ..excelente artigo, realmente não dá pra negar, Anitta, em questão de negócios, tem muita visão, mulher do marketing moderno, cheio de tecnologias.

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