Se você acha que empreender um negócio de sucesso é só sobre dinheiro, talvez você precise dar um passo para trás e seguir lendo esse artigo.
Vamos a um exemplo prático: 2010 foi o ano de lançamento de dois aplicativos de compartilhamento de fotos que tiveram desdobramentos bem diferentes: o Color e o Instagram.
Enquanto o Color prometia revolucionar a forma como as pessoas se comunicavam e recebia um aporte financeiro de investidores de US$ 41 milhões, o Instagram conseguia arrecadar apenas US$ 500 mil.
Hoje, a realidade não mente: o Instagram se tornou uma das redes sociais mais populares do mundo. Já o Color foi um fracasso que você nem sabia da existência até agora.
A verdade é que entender o seu cliente e oferecer soluções inovadoras que acompanhem as constantes transformações da sociedade são habilidades muito mais determinantes para o sucesso do que qualquer investimento.
E disso, as empresas hoje chamadas de “scale-ups” entendem bem.
Quer saber o que faz com que negócios como o Color sejam um fracasso? E mais: como o Instagram conseguiu decolar de forma rápida e exponencial?
Acomode-se na cadeira, pegue um snack e prepare-se para descobrir o que são scale-ups – e qual é o segredo dessas empresas que não param de crescer!
Afinal, o que é scale-up?
Para chegar ao nível de empresas como o Meta (que é a detentora do Instagram), por exemplo, é fato que um longo caminho precisa ser percorrido.
Entretanto, o modelo de negócios que caracteriza uma scale-up com certeza pode ser parte dessa trajetória. Veja, abaixo, a definição da OECD (Organisation for Economic Co-operation and Development para scale-up:
- Scale-up é como se chamam as empresas que sustentam um rápido crescimento por um longo período de tempo e de forma escalonada.
Assim, scale-ups são Empresas de Alto Crescimento (EAC), que têm mais de 10 funcionários e crescimento médio de 20% ao ano (em número de funcionários ou receita) por pelo menos três anos seguidos.
Além disso, esse formato de empresas tem como diferencial a escalabilidade do seu modelo de negócios, ou seja, a possibilidade da empresa crescer em número de clientes e faturamento, sem precisar aumentar os custos mensais.
Nesse cenário, não é para menos que as scale-ups sejam encaradas como o futuro dos negócios. Em seu relatório “Scale-ups no Brasil: as empresas que vão tirar o país da crise (e o que você precisa saber sobre elas)” feito em parceria com a Neoway, a Endeavor Brasil é cirúrgica:
“O caminho para que o Brasil recupere sua capacidade de produzir riqueza e gerar emprego passa por nossos empreendedores. Com todo esse potencial de geração de empregos e renda, scale-ups são as peças fundamentais na recuperação econômica do país.“
De acordo com uma pesquisa realizada pelo IBGE no Brasil, enquanto uma scale-up contrata, em média, 31,3 novos funcionários por ano, a média do restante das empresas é 100 vezes menor: apenas 0,34 funcionários.
Scale-up e startup são a mesma coisa?
Resposta: não! Na verdade, a scale-up é a evolução da startup.
Scale-ups são empresas que já passaram por estágios de desenvolvimento que as preparam para um crescimento acelerado.
Por sua vez, as startups são empresas ainda no estágio inicial, que se preocupam em testar modelos de negócio, encontrar market fit, experimentar segmentações de clientes e criar receita de forma sustentável.
Assim, as scale-ups já encontraram essa fórmula sustentável de gerar receita, possuindo um produto validado pelo mercado. Por isso, os desafios desse tipo de empresa são buscar o crescimento exponencial e contratar, de forma acelerada, times e talentos.
Conseguindo isso, o caminho é a scale-up se tornar uma scaler: empresas extremamente bem consolidadas que buscam sustentar sua liderança no mercado.
4 exemplos de scale-ups brasileiras
Segundo dados da Endeavor, o Brasil tem cerca de 20.000 scale-ups. Isso representa menos de 1% do total de empresas do país. Entretanto, apesar de estarem em menor número, são elas as responsáveis por quase 60% dos novos empregos gerados nos últimos anos.
Além disso, ao contrário do que muita gente pensa, as scale-ups não são apenas empresas de grande porte. Muito pelo contrário: 92% são pequenas e médias (PMEs), e estão presentes em diversos segmentos.
Vejamos, abaixo, 4 exemplos de scale-ups brasileiras que vêm crescendo no mercado:
Conta Azul
Oferecendo uma plataforma de gestão contábil de negócios integrada, intuitiva e em nuvem, a Conta Azul é uma das empresas que mais cresce no Brasil.
Com o propósito de “transformar o Brasil por meio do empreendedorismo”, a empresa simplifica a colaboração entre donos de negócio e seus contadores através de soluções tecnológicas descomplicadas e colaborativas.
Em dez anos, o sistema da Conta Azul já economizou 350 mil horas de empreendedores e contadores. Hoje, atende cerca de 100 mil clientes e 10 mil escritórios de contabilidade.
Loggi
A Loggi é uma scale-up de logística presente em todas as capitais brasileiras, movimentando mais de 300 mil pacotes por dia.
Um serviço que une logística e tecnologia para enviar pacotes com mais agilidade e de forma prática, atendendo desde e-commerces, escritórios e pessoas físicas.
Em janeiro de 2021, a empresa atendia 637 municípios. Hoje, já cobre 90% do território brasileiro, com cerca de 120 mil parceiros, entre motoboys e motoristas de caminhão, vans, carro e ônibus.
AgroSmart
Unindo agricultura e tecnologia, a AgroSmart atua no monitoramento de lavouras fornecendo informações em tempo real aos agricultores. Assim, ajuda nas tomadas de decisão para garantir o melhor proveito de cada safra.
Com o uso de sensores, cruzamento de dados e algoritmos que ajudam nas recomendações de irrigação por fazenda, a Agrosmart acompanha 58 milhões de hectares de plantações no Brasil.
Desde a sua fundação até poucos anos, a AgroSmart já atingiu cerca de 100 mil agricultores na base.
Caju
Fundada em 2020, a Caju chegou ao mercado unindo em um único cartão Visa os benefícios como vale-alimentação, refeição e transporte que as empresas clientes fornecem aos funcionários.
Para o cliente final, a principal vantagem dos benefícios flexíveis é poder usar a quantia disponibilizada pela empresa em qualquer estabelecimento comercial, já que é um cartão de crédito comum.
A empresa, que chegou a 1.000 clientes e 50.000 usuários em janeiro deste ano, planeja chegar a 1 milhão de pessoas até o final de 2022.
O que essas scale-ups têm em comum?
Se você chegou até aqui, talvez esteja se perguntando: o que fez com que essas empresas atingissem o nível de scale-up, mantendo um crescimento exponencial por tanto tempo?
Voltemos ao nosso exemplo prático do início deste artigo.
O Color app, mesmo prometendo uma revolução e recebendo um aporte financeiro milionário, não se preocupou em oferecer uma experiência prazerosa que entregasse valor aos usuários através de seu produto.
Na época, usuários relataram que o aplicativo era sem sentido, pouco intuitivo, com interface ruim e sem ferramentas de privacidade. Além disso, era baseado em geolocalização: você só conseguia ver as fotos de quem estivesse perto de você.
Logo, as pessoas não aderiram e o produto não cumpriu a sua principal função: criar uma rede social digital. O resultado: não pegou.
O Instagram, por sua vez, fez o inverso: possibilitou o compartilhamento de imagens pelo celular para qualquer pessoa do mundo ver através de uma plataforma intuitiva, com filtros nativos, espaço para legendas, e a proposta de convidar seus usuários a compartilharem momentos de onde estivessem.
A partir disso, podemos concluir que as empresas que entendem como usar a tecnologia aliada a um forte propósito de marca e experiência do cliente são as que prosperam na lógica da nova economia.
Como se tornar uma scale-up
Como vimos anteriormente, as scale-ups estão presentes em todos os segmentos de atuação do mercado, e não necessariamente apenas no tecnológico.
Entretanto, praticamente todas elas têm a tecnologia como pilar indispensável para o modelo de negócios funcionar. Mas esse não é o único ponto importante: para crescer, é preciso que todas as áreas de um negócio estejam alinhadas ao seu propósito.
Prepare-se, agora, para conhecer o segredo das scale-ups mais inovadoras do mundo!
Brandtech: o segredo das scale-ups mais inovadoras do mundo
Nesse contexto de transformação digital, observando scale-ups do Vale do Silício e aliando mais de 15 anos de experiência em gestão de marca, os C-levels da GH Branding desenvolveram e sistematizaram a metodologia inovadora de negócios chamada Brandtech.
Perfeitamente aplicável e efetiva para negócios de qualquer segmento, ela pode servir como um guia para empresas que desejam atingir um nível de crescimento acelerado.
A metodologia Brandtech origina-se da fusão dos conceitos de branding (gestão de marca) e tech (tecnologia), e utiliza a tecnologia orientada ao propósito da marca a fim de melhorar o desempenho de todos os níveis da empresa.
É apenas uma questão de tempo para que a tecnologia domine todos os nichos de mercado. Hoje, é praticamente impossível fazer uma gestão de marca sem envolver inovação e utilização de recursos tecnológicos.
Por isso, a Brandtech é a conexão de diversas áreas que transformam uma marca em uma poderosa plataforma de relacionamento e negócios – e que está representada através do esquema da mariposa.
O esquema da mariposa
Como você pode observar na figura acima, o modelo Brandtech possui nove elementos: Propósito, Marketing, Vendas, Growth, Customer Experience, Customer Success, Cultura, Whitespaces e Tecnologia.
Assim, a organização deles cria uma imagem que se assemelha a uma mariposa, e não é por acaso – se você implementar o esquema na sua empresa, ela terá um poder transformador, libertador e resiliente que vai fazer você encarar com eficácia o cenário atual do mundo dos negócios.
Dessa forma, a metodologia Brandtech vem para quebrar a crença de que cada área de uma empresa funciona de forma independente e centralizada. A multidisciplinaridade, hoje, é uma necessidade.
É a partir do elemento principal – o propósito – que todos os outros funcionam em harmonia e de forma integrada, conectando todas as pessoas que fazem parte da empresa.
Só assim a mariposa pode levantar voo.
Mergulhe na Brandtech e torne-se uma scale-up de sucesso
Chegou a hora de você entender a fundo como a Brandtech funciona e faz com que tantas empresas ao redor do mundo cresçam aceleradamente!
Acreditando que a divulgação da metodologia também é uma forma de fortalecer a economia e melhorar o mercado de trabalho em geral, nossos C-Levels Gustavo Hansel (CEO), Tiago Denardin (CSO) e Tiago Nieswald Oliveira (COO) compilaram todo esse conhecimento em um livro imperdível.
Os autores explicam minuciosamente cada um dos pilares da Brandtech e propõem métodos para dinamizá-la na prática, a partir de fundamentações teóricas, experiências profissionais na área de branding e exemplos de scale-ups que trabalham alinhadas a esse modelo.
Se você é profissional de comunicação/marketing, líder de qualquer área em uma empresa ou dono de um negócio, não importa o segmento, esse livro é para você.
Porque a tecnologia vai dominar todos os nichos do mercado.
E vai ficar para trás quem não se arriscar a voar mais alto! Adquira seu exemplar agora.
