Brandtech: o cenário e as experiências que levaram a criação da metodologia pioneira da GH Branding

Escalar um negócio nunca foi fácil. E atualmente, é cada dia mais desafiador, em meio ao cenário caótico de pessoas com smartphones, ávidas por consumir experiências incríveis e reclamar das experiências insatisfatórias. 

Aqui na GH, acreditamos na gestão de marca como guia para transformar empresas e na tecnologia como elemento indispensável dessa gestão. Essa é a essência da nossa metodologia pioneira, a Brandtech e a chave para que cada movimento seja direcionado pelo nosso propósito, que é o de criar futuro para nossos clientes.

Nosso CSO, Tiago Denardin, trouxe algumas informações valiosas sobre essa metodologia em sua participação no podcast “Insight Room”, apresentado pelo Gustavo Hansel, CEO da GH. Em meio às lembranças e trocas de ideias, Denardin falou sobre o cenário atual, a jornada geaguense que formatou a Brandtech e os caminhos para começar a adotar esse pensamento nos negócios.

Confira os destaques desse papo e não se esqueça de ouvir o episódio completo do Insight Room no Spotify ou no Anchor FM para conhecer as icônicas histórias que fizeram da GH a empresa que é hoje.

A trajetória da GH até a metodologia Brandtech

Hoje, o Branding é mais presente na GH que o próprio ar que respiramos, estando ligado a absolutamente tudo que fazemos para os nossos clientes. Essa cultura nasceu da nossa inquietação natural, da vontade de crescer e do contato com grandes referências.

Na época, além de muitos cursos e leituras, Denardin nos conta sobre a participação da Camera Agroindustrial, maior cliente da GH naquele período e que liberou acesso ao DNA da empresa que havia sido produzido para eles quando a organização completou 50 anos.  

“Dentro desse movimento que começou a rolar a paixão por estratégia de marca. A gente teve acesso ao DNA da Camera Agroindustrial e se encantou com aquele livro. Tinha entrevista, fazia diagnóstico, trazia projeções de futuro. A gente comeu aquele DNA.”

Esse movimento culminou no desenvolvimento da metodologia de diagnóstico e posicionamento de marca da GH, a qual está em constante evolução e prevê uma imersão profunda por meio de entrevistas com lideranças, colaboradores e clientes, além de workshops, reuniões criativas e diversas outras metodologias para encontrar e revelar para o mundo o propósito de um negócio.

“O propósito não é criado, ele é revelado. Ele está dentro dos fundadores, dentro da essência do negócio e a partir do momento em que ele se revela, dá paz para seguir a vida, dá sustentação, e ele, através da metodologia Brandtech, conecta todas as áreas da empresa” explica Denardin.

A ida dos sócios ao Vale do Silício foi outro momento importante, uma vez que viram de perto como as empresas referência do mundo pensam globalmente ao natural. ”Lá do Vale é tudo tão fácil, e quando você pensa no mundo do Brasil, sempre parece tão distante. No Vale você se sente parte daquilo, parece que aquilo faz parte para ti. Lá tu vê que o carinha do Google e do Facebook é um cara que trabalha atrás de um computador, igual a ti.”

A partir desse olhar direto para as start-ups e scale-ups do Vale e de muitos estudos das tendências de mercado reveladas pela Bain & Company, McKinsey e outras consultorias, ficou claro que a tecnologia não é mais um mero acessório para as empresas. Ela precisa estar presente no propósito da organização e trabalhar a serviço do propósito de marca da organização. Ao mesmo tempo, sistemas e plataformas vendidas como “inovadoras” são muito voláteis e podem se tornar ultrapassadas da noite pro dia. “Tecnologia todo mundo copia, o que segura as empresas é a marca, o propósito.”

Como exemplo, Denardin cita o caso clássico da Airbnb, cuja plataforma pode até ser refeita por empresas de qualquer lugar do mundo, mas o propósito de fazer as pessoas se sentirem em casa em qualquer lugar é exclusivo da marca e com alto potencial de criar relações afetivas das pessoas com ela.

A Brandtech como mecanismo de propulsão dos negócios

“Brandtech vem para dar uma certa paz para as empresas”, afirma Denardin. A partir dessa metodologia, o propósito se torna a constante do negócio e a tecnologia um meio para interligar todas as áreas, com destaque para o Marketing, Sales, Growth and Customer Experience.

Para fazer isso acontecer, entregamos uma série de ações para apoiar o negócio na definição da sua North Star Metric, a métrica principal de sucesso, e elaborar um plano para alcançá-la. Esse é o pensamento que guia algumas das maiores empresas do mundo como a Amazon, que busca crescer o número de pedidos nas suas plataformas por mês ou ano, e a Uber, cujo indicador é a quantidade de corridas realizadas por semana.

“Principalmente falando do Marketing, que é onde a GH pluga, a gente entra como um braço, uma conexão, um time a mais dentro dos nossos clientes, e a partir daí implementar o Brandtech nas empresas e ajudar a criar o seu Big Plan a partir da metodologia North Star Metric.”

A metodologia também prevê a aplicação de conhecimentos fundamentais como o Growth Hacking, que busca “atalhos” para o crescimento do negócio por meio de experimentos constantes e realizados rapidamente, o Customer Experience, cujo objetivo é fazer as experiências do seu cliente tão incríveis ao ponto de ele mesmo proporcionar a conquista de novos clientes, e, talvez o mais importante deles, o Agile Marketing, que prevê inúmeras técnicas para produzir mais rápido e com mais resultado.

No cotidiano da GH, a proposta é aproximar nossos especialistas do dia a dia, entender o produto, saber como a área comercial vende, captar o feeling e assim, apoiar na produção do alto volume de materiais necessários às transformações propostas pela Brandtech, proporcionando agilidade para essas mudanças.

“A gente entra nesses times com nossos especialistas de design, de conteúdo, de tecnologia e, muito em alta agora, de performance, todos eles orquestrados pelos especialistas em Key Account”, explica Denardin.

A Brandtech na prática

Na visão de Denardin, negócios que querem começar nessa metodologia devem, antes de mais nada, estudar muito. Este artigo sobre a transformação digital do marketing e a importância dos dados pode ser um ponto de partida.

Além disso, o Brandtech, em sua execução prática, tem uma relação profunda com o Agile Marketing, descrito em sua dimensão prática neste artigo.

Para a hora de colocar em prática, nosso CSO traz algumas dicas para trilhar esse caminho:

  • Tenha planos e metas claras. Em negócios pequenos, é essencial que elas sejam poucas, para não burocratizar o negócio;
  • Adicione sprints na rotina da sua empresa. Elas são reuniões semanais ou mensais em que se estabelecem as ações necessárias para alcançar as metas e verificar quais atividades definidas na sprint anterior foram cumpridas e quais estão pendentes;
  • Tenha um plano grande e detalhado para alcançar seus objetivos, mas esteja sempre preparado para mudar a rota e colocar novas ações em prática caso algo dê errado;
  • Reinvente sua estratégia constantemente e distribua as responsabilidades entre seus especialistas;
  • Em grandes negócios, o engajamento precisa ser de toda a empresa e precisa vir de cima. Os sócios e os líderes precisam estar comprometidos com a metodologia e precisam fomentar esse engajamento entre toda a equipe;
  • Ao mesmo tempo, garanta que o seu time tenha autonomia e conhecimento para tomar decisões e assim garantir agilidade a toda a sua operação;
  • Faça testes constantemente lançando prévia de produtos, estratégias de marketing, etc e análise os números deles para perceber e corrigir rapidamente o que não está funcionando;
  • Avalie os especialistas que você vai precisar e leve para o seu negócio conforme os seus objetivos. Empresas como a GH podem apoiar no volume de produção necessário às estratégias e assim acelerar o processo do agile marketing. 

“Uma das principais missões das equipes da GH nos nossos clientes é acelerar a geração de negócios. E por mais que às vezes a área de performance com seu conhecimento de canais, conversão, CRO, tenha certo protagonismo, ficando mais ‘na vitrine’, todas as áreas são essenciais. Sem um copy legal não funciona, sem o cuidado com o impacto visual não funciona, sem um estrategista ali não funciona” nos conta Denardin.

Por fim, Denardin deixa como mensagem final aquilo que hoje está no propósito da própria GH: a busca constante por novos conhecimentos e a capacidade de transformar o negócio a cada novo ciclo. É assim que criamos futuro e buscamos alto nível de protagonismo nas transformações que irão moldá-lo.  

“A gente sempre estudou muito, sempre reinventou o negócio, a gente se apaixonou por marca e por DNA, a gente sempre foi ousado e foi ao melhor lugar do mundo pra perceber que o futuro e a capacidade das empresas em se manterem relevantes está muito ligado com o Brandtech, que é baseado em propósito e conexão.”

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