Para os desavisados, um e-commerce é uma loja online, um local onde você pode vender ou comprar 24 horas por dia, 7 dias por semana, e assim por diante, ou seja é uma loja que nunca fecha. É um bom negócio tanto para o dono como para o consumidor que sempre tem a disposição um meio de adquirir aquilo que deseja, seja a compra de um tênis, geladeira, celulares, etc e até mesmo a comida que você encomenda pelo celular pode ser encaixada como uma espécie de ecommerce.
Que o e-commerce está em ascensão é inegável, mas você sabe os números? Só em 2019 a previsão de faturamento foi de cerca de R$ 80 bilhões de reais, isso só no Brasil, com um crescimento aproximado de 16% no ano, e até 2020 a projeção mundial de faturamento é de U$ 4 trilhões de dólares, e este dado mostra que o Brasil ainda está apenas no começo desta área, e há muito espaço para crescer.
E para aqueles que possuem interesse em ter um e-commerce e aproveitar essas chances, quais são os passos?
1° – Primeiramente você deve ter o nome, marca e nicho do seu negócio definidos, o processo inicial é muito parecido com uma loja física.
2° – Criar sua empresa legalmente, hoje temos uma opção muito fácil e rápida que é o MEI, você consegue fazer tudo pela internet e consegue o CNPJ na hora, porém o limite de faturamento é baixo, R$ 81.000,00 anualmente, porém para validar seu e-commerce é suficiente. Mas caso você queira iniciar sem esse limite de faturamento, fale com um contador para ver qual é a melhor opção para você, na verdade, independente de qual escolher, até mesmo o MEI, fale com um contador antes de iniciar as vendas através do seu e-commerce.
3° – Escolher uma plataforma para sua loja, cada plataforma deve ser escolhida conforme a necessidade que a loja terá, está escolha pode e deve ser orientada por um especialista. Vamos listar as opções de plataformas disponíveis.
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Loja exclusiva: Esta opção é recomendada para o modelo de negócio que necessita de muitas regras de negócio diferentes de um e-commerce tradicional, por exemplo: Minha loja virtual precisará que cada usuário possa desenhar algo na tela que irá aparecer em X lugar e cada pedido cairá para uma pessoa diferente gerenciar e produzir o produto. Esta é uma solução mais complexa na qual a empresa responsável pelo desenvolvimento terá que desenvolver todos os módulos do e-commerce do zero. Tendo como principal vantagem o desenvolvimento de qualquer necessidade do usuário, atendendo qualquer objetivo que terão com o e-commerce. A desvantagem é o maior tempo de desenvolvimento da plataforma, pois tudo terá que ser desenvolvido do zero.
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Plataforma Open Source: São plataformas desenvolvidas por grupos de programadores que as liberaram e as mantém de forma gratuita para uso de qualquer um que tenha uma base técnica de programação. Os maiores exemplos são o Magento e o Woocommerce. Um exemplo de loja magento é a Extinsolda e de Woocommerce é a Wallze – Quadros Decorativos. A maior vantagem deste tipo de plataforma é a velocidade que o e-commerce pode ser desenvolvido, e esta opção consegue manter um certo nível de modificações de funcionalidades que podem ser feitas pela empresa contratada.
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Plataformas SaaS: é o meio mais fácil e rápido para se iniciar um e-commerce, no qual normalmente todo back-end do e-commerce fica por responsabilidade da empresa contratada, explicando de uma forma bem simples o back-end é o gerenciamento do banco de dados. E a empresa contratada ficará responsável pelo front-end, que é a “cara” do e-commerce digamos assim. Aqui temos exemplos como o Shopify, Xtechcommerce e Loja Integrada. Um exemplo dessas plataformas é a Óptica Santa Rosa.
Para saber qual solução utilizar é bom conversar com uma empresa especializada que o guiará para o melhor caminho, então se bateu aquela dúvida não deixe de falar conosco.
E saiba: apenas criar o e-commerce não é o suficiente!
Costumo utilizar a seguinte analogia, criar um e-commerce é o mesmo que abrir uma loja física no meio do deserto, ela existe, pode estar linda, mas ninguém vai saber que ela existe. E o coração de um e-commerce é o tráfego, ou seja pessoas dentro da sua loja, e a média de conversão para os e-commerces brasileiros gira em torno de 1% ou menos, então para conseguir realizar uma venda você terá que levar em média 100 pessoas para sua loja. E como isso é feito? Como levar pessoas para minha loja?
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Tráfego Orgânico: Isso basicamente é levar pessoas para o seu site de forma “gratuita”, sim gratuita entre aspas, porque dá muito trabalho, mas muito trabalho mesmo. Isso pode ser feito criando públicos em redes sociais como facebook, instagram, pinterest e as direcionando para o seu site. Você também deve fazer um ótimo trabalho de SEO, que é otimizar seu site para as palavras chaves desejadas aparecerem nas primeiras posições no Google, Bing e outros sites de pesquisa, ou seja, caso você venda Kit de Quadros Decorativos, você vai querer estar na primeira página do google. O tráfego orgânico costuma começar a dar retorno no médio a longo prazo, porém é de extrema importância para que sua loja tenha o máximo de tráfego qualificado que puder.
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Tráfego Pago: Aqui o retorno pode ser quase imediato, você irá pagar para as pessoas entrarem no seu e-commerce, e como isso é feito? Tem vários jeitos, pode ser através do google ads, facebook business entre outras opções que existem. Nesse caso o retorno pode ser imediato, porém deve-se ter muito cuidado na hora de investir seu orçamento nisso, pois sem um bom planejamento ou um conhecimento prévio das ferramentas e do seu público alvo, você apenas estará jogando dinheiro fora.
Ficou com alguma dúvida? Ou já está pronto para abrir seu e-commerce? Entre em contato conosco, nós cuidamos de todas estas etapas para você.
Joabel L. Kasper
Diretor de Tecnologia GH Branding
joabel@ghbranding.com.br