Aplicações Modernas: Inovação na Experiência do Usuário

Neste blogspot vamos explorar esses conceitos com um olhar atento às tecnologias e práticas que transformam a experiência dos usuários.

Com os avanços do setor e um mundo corporativo competitivo, a experiência do usuário tem se tornado cada vez mais uma prioridade nos negócios. Isso porque os clientes tornaram-se mais exigentes e passaram a procurar a maior qualidade e excelência possível em suas experiências digitais.

Mas antes de iniciarmos, vamos ao conceito básico: 

Desvendando a experiência do usuário

Um resumo que é comum para quem já é do ramo: É tudo sobre  proporcionar uma navegação lógica. A experiência do usuário refere-se a um sentimento subjetivo construído pelos usuários no processo de utilização dos produtos, e sua correta aplicação faz com que interagir com a tecnologia seja uma experiência agradável e sem complicações.

Portanto, o pulo do gato consiste em: para projetar uma plataforma impactante, que conquiste e consiga reter os usuários é necessário que o executor tenha a experiência do usuário no centro do pensamento estratégico. Diante disso, três são pilares fundamentais que norteiam essa criação: Mobilidade, Relevância e Privacidade. 

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Mobilidade: A Presença Constante

A era da mobilidade trouxe uma revolução na forma como consumimos informações e realizamos tarefas. Aplicações web e mobile devem garantir um desempenho uniforme em diferentes dispositivos, desde smartphones até tablets.

Imagine a seguinte situação referente a uma plataforma de curso EAD: um aluno entra na plataforma digital para estudar dentro de um tempo determinado em sua agenda agitada. Ao tentar entrar, as janelas não abrem ou então ele possui muitas dificuldades para conseguir acessar os conteúdos com agilidade. Como consequência disso, o seu tempo de estudo acaba e ele precisa voltar a sua rotina sem ter estudado.

É muito provável que esse usuário deixe de ser um cliente da plataforma, não é mesmo? 

Não só fatores como esses, mas muitas outras questões na sua experiência podem influenciar nessa escolha. Por isso, as plataformas digitais devem sempre estar atentas à experiência do usuário e nas ferramentas que podem proporcionar vivências positivas na experiência de usuários em geral: 

  • Desenvolvimento Responsivo: Utilizar frameworks como React Native e Flutter permite criar aplicações que funcionam de maneira eficiente em diversas plataformas, otimizando o recurso de tempo e manutenção.
  • Acessibilidade: É crucial implementar práticas que tornem as interfaces acessíveis a todos os usuários, como design adaptativo e uso apropriado de ARIA (Accessible Rich Internet Applications).

Relevância: A Personalização ao Extremo

Na era dos dados, especializar-se em usá-los corretamente pode fazer uma grande diferença na UX. A hiper personalização é a chave para oferecer conteúdos e funcionalidades relevantes para cada usuário.

Plataformas de vídeo, música ou e-commerces são ótimos exemplos onde essa personalização baseada nos interesses de cada usuário é capaz de fornecer uma experiência única. Para alcançarmos isso, vamos a algumas ferramentas que podem nos auxiliar:

  • Machine Learning e IA: Ferramentas de inteligência artificial, como TensorFlow e PyTorch, permitem a análise de dados individuais, proporcionando recomendações personalizadas e otimizando a navegabilidade do usuário.
  • Big Data: Plataformas de Big Data ajudam a analisar grandes volumes de dados, extraindo insights valiosos sobre o comportamento dos usuários e adaptando a aplicação para melhor atendê-los.
  • Customização em Tempo Real: Aplicar variações de interface e conteúdo com base no comportamento em tempo real dos usuários pode aumentar significativamente a satisfação do usuário.

Privacidade: Segurança e Confiança

Paralelamente à relevância cada vez maior dos dados, cresce também a importância de garantir a privacidade dos usuários e a segurança da informação. 

Por exemplo, para que se consiga obter uma hiper personalização é necessário coletar diversos dados do usuário, logo, isso nos obriga a redobrar a atenção sobre a segurança dos mesmos, dado que há toda uma questão legal que trata do assunto:

  • GDPR e LGPD: Estar em conformidade com regulamentos de proteção de dados como o GDPR (General Data Protection Regulation) para a Europa e a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) para o Brasil não é apenas uma exigência legal, mas também um componente crucial para ganhar e manter a confiança do usuário.
  • Criptografia de Dados: Implementar criptografia end-to-end para proteger dados em trânsito e em repouso é essencial. Tecnologias como TLS (Transport Layer Security) e AES (Advanced Encryption Standard) garantem que os dados dos usuários estejam seguros.
  • Autenticação Multifatorial: Adotar práticas como autenticação multifatorial (MFA) para proteger contas de usuário é uma medida eficaz contra violações de segurança.

Alta Disponibilidade e Segurança

Para que as aplicações modernas consigam fornecer uma experiência consistente e confiável, a alta disponibilidade e a segurança são imprescindíveis. Ninguém gosta quando está no meio de algum processo e o sistema simplesmente pára de responder devido a alguma instabilidade e muitas vezes acaba por perder parte de seu trabalho. 

Por mais que aos olhos do usuário este não seja um ponto que traga mais harmonia visual ou maior facilidade de uso, não é de menos importância. Deixar de dar atenção ao background técnico de sua plataforma, pode fazer com que pequenos travamentos ou lentidão vão fazendo com que seu usuário vá perdendo o interesse no seu produto.

Assim entendemos que para um produto digital conseguir escalar facilmente, é necessário ater-se a estes três princípios básicos:

  • Arquiteturas Distribuídas: Utilizar arquiteturas distribuídas, como micro serviços, desdobrados em serviços de nuvem confiáveis como AWS, Azure ou Google Cloud, assegura alta disponibilidade e escalabilidade.
  • Monitoramento e Automação: Implementar soluções de monitoramento, como Prometheus e Grafana, combinadas com automação através de ferramentas como Kubernetes, garante que qualquer problema seja identificado e resolvido rapidamente, minimizando o downtime.
  • Backups e DRP (Disaster Recovery Plan): Manter planos de recuperação de desastres robustos e backups regulares é fundamental para garantir que a aplicação possa se recuperar rapidamente de falhas inesperadas.

Tendências que moldarão o futuro em 2025 e além

Além dos pilares clássicos de Mobilidade, Relevância e Privacidade, outras tendências emergentes estão moldando a experiência do usuário (UX) e prometem revolucionar ainda mais a forma como interagimos com as tecnologias. Vamos explorar alguns desses novos elementos que estão se tornando fundamentais em aplicações modernas: 

Interface Conversacional e Chatbots Inteligentes

Interfaces conversacionais e chatbots com inteligência artificial estão cada vez mais refinados e intuitivos, oferecendo suporte e interação em tempo real. A melhoria contínua de tecnologias como NLP (Natural Language Processing) e aprendizado de máquina permite criar assistentes virtuais capazes de entender e responder a consultas de maneira mais natural, aumentando a eficiência e a satisfação do usuário com um atendimento mais humanizado.

Realidade Aumentada (AR) e Realidade Virtual (VR)

Aplicações de AR e VR têm se popularizado não apenas no entretenimento, mas também em áreas como educação, saúde e varejo. Essas tecnologias oferecem experiências imersivas, permitindo aos usuários explorar produtos, aprender novos conceitos ou realizar diagnósticos médicos virtualmente. Apesar dos desafios técnicos, a integração de AR e VR representa um salto significativo na criação de experiências mais envolventes e interativas.

Ergonomia Digital

Com o crescente tempo de uso das tecnologias, a preocupação com a ergonomia digital se torna essencial. Isso inclui o design de interfaces que minimizem o esforço visual, reduzam a fadiga ocular e promovam posturas confortáveis. Plataformas que implementam dark mode e ajustes de luminosidade personalizáveis estão em sintonia com essa tendência de UX focada no bem-estar do usuário.

Gamificação

A aplicação de elementos de jogo em contextos não-lúdicos, conhecida como gamificação, transforma tarefas comuns em experiências motivadoras e engajantes. Desde sistemas de recompensas até desafios personalizados, a gamificação pode aumentar a fidelidade do usuário e promover comportamentos desejados de maneira lúdica.

Conclusão

Desenvolver aplicações modernas que conquistem a aprovação do usuário é um desafio multifacetado, mas com foco nos pilares de mobilidade, relevância e privacidade, o caminho para a excelência na experiência do usuário se torna mais claro. Utilizar as tecnologias mais recentes e as melhores práticas disponíveis permite criar um produto final que não só atende às expectativas, mas encanta e fideliza seus usuários. A convergência dessas estratégias cria a receita para a inovação contínua e o sucesso no mundo digital.
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